Gastro Passeio

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Viagem ao Uruguai - Punta Del Este a São Lourenço do Sul- Dia 8

Nossa aventura estava chegando ao fim. Era hora de retornar.
Por algum motivo, antes de sairmos não discutimos o caminho a ser tomado, fomos seguindo o Marcelo, pela Ruta 10.
Certo momento ele parou em um posto de gasolina para pedir informações. Nos recomendaram pegar a Ruta 9. OK, rodamos alguns metros e chegamos à uma estrada de terra. Decidimos voltar e seguir pela Ruta 10, que era asfaltada. Andamos mais alguns quilômetros até chegar numa balsa. Que emoção ! Não lembro de ter andado de balsa na minha vida !
Estávamos acomodando as motos, e perguntando sobre a estrada. Os uruguaios nos diziam que este caminho era bem mais perto, só que olhamos para a outra margem e não vimos o asfalto. Eram 30 quilômetros de estrada de terra. PARA TUDO !!! Inviável fazer tudo isso numa moto de mais de 300 kg e com garupa, seria tombo na certa.
Saímos da balsa e voltamos pelo caminho que nos indicaram no posto. Foram 10 km de estrada de chão.
Neste trecho lembrei por várias vezes do amigo Ricardo, que não anda em estrada de chão com sua Boulevard, nem sob decreto.
Conseguimos vencer o trecho sem nenhum problema. A estrada estava em boas condições. Valeu a experiência.
Estávamos de volta ao bom e velho asfalto.
Antes da viagem, muitas pessoas nos recomendaram: "Visitem o Forte de Santa Teresa"!
Aceitamos a sugestão.
O lugar é bem bonito, tranquilo. Uma pena não estar aberto naquele dia. Só curtimos a parte externa. Seguimos viagem. Próxima parada: Chuy.
Fizemos uma parada para o almoço e algumas pequenas, mas bem pequenas, compras nos Free Shop's.
O almoço foi num tradicional treiler de panchos. Simples, mas revigorante: "Un pancho e una cueca cuela" !
Enquanto o pessoal gastava eu fiquei cuidando das motos.
Vi passar na rua ao lado uma BMW 800.
Conversei com o pessoal do treiler. A esta altura eu já estava fluente no portunhol, por supuesto !
Um casal de Porto Alegre que também são motociclistas veio almoçar ali. Ficamos conversando sobre motos. Ele tinha uma Bandit 650, mas queria uma Vstrom, e nisso o tempo passou rápido.
Feitas as compras, seguimos viagem.
Um pouco antes de entrarmos na Estação Ecológica do Taim paramos em um posto pra descansarmos.
Entramos no Taim. É um trecho para se cruzar a 60 km/h no máximo, já que alguma capivara pode cruzar a estrada, aí já viu ...
Chegamos em Pelotas, onde estava previsto o nosso pernoite. Já era tardinha.
Ligamos para alguns hotéis, mas todos estavam lotados. Pelotas foi o único lugar que não fizemos reservas.
Lembramos que não estávamos tão longe de São Lourenço do Sul. Já conhecíamos o lugar dos encontros de motociclistas que participamos, e sabíamos que lá ficaríamos bem instalados.
Era pegar a estrada e chagar antes do anoitecer. Fomos direto para a Pousada Velho Estaleiro. Tinha vagas, e a pousada é ótima.
Descarregamos as motos e fomos jantar. A indicação do dono da pousada foi ótima, inclusive ligou para lá fazendo reservas pra nós.
Linguado à Parmegina. Nunca tinha visto, mas estava maravilhoso!
Estávamos cansados. A viagem tinha sido longa. O trânsito no Brasil é bem pesado, e já estávamos acostumados com a tranquilidade do Uruguai. Com coisa boa a gente acostuma rapidamente !
Cama. Amanhã é o último dia da nossa saga.

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